Dois anos na estrada
Dois anos se foram desde que começou o sonho de viajar por um mundo que eu ainda não conhecia. Pedalando, com tempo. Com um olhar pra dentro e o outro pra fora. Lá se foram 22 países, mais de 15 mil quilômetros e uma bagagem incomensurável.
Vieram marcas no rosto, no corpo… do calor e do frio. Do sol, do vento, da chuva e da neve. Do pó, da poeira, da areia. Das dores, mas principalmente dos sorrisos: o mais prazeroso dos repetitivos exercícios diários.
Mas há marcas que não conto. Nem que eu quisesse poderia. Elas estão por toda a minha existência. Não sei mais quem sou ao mesmo tempo que sei exatamente o que sou. E essa é a minha melhor versão. Até a próxima curva.